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LUIS MARÍA MARTÍNEZ
( PARAGUAI )
Luis María Martínez ( Assunção , Paraguai , 21 de junho de 1933 - ibidem , 12 de janeiro de 2023) foi um poeta, ensaísta e jornalista paraguaio.
Escreveu uma extensa e notável obra literária que é composta por diversas coletâneas de poemas, ensaios, antologias, crítica literária, crônicas, entre outros gêneros. F
oi também diretor dos jornais comunistas Patria Nueva e Adelante! Também foi presidente da Sociedade de Escritores do Paraguai (SEP) entre 1990 e 1991 e diretor da publicação cultural Estudios entre 1986 e 1990
TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
TRILCE – Uma revista de poesia: creación y reflexión. TERCERA ÉPOCA No. 25. / Poesía paraguaya contemporánea. Antología.] Portada : Enrique Careaga. Diretor OMAR LARA. Asunción, Paraguay: 2009. ISSN 0717-9561.
Exemplar na biblioteca de Antonio Miranda
CANTO
Canto...
y se me asoma un algo en la garganta,
un algo oscuro que no sé si es canto…
Canto…
y no sé si es un pájaro, una abeja,
o tan sólo un rumor desconocido
que se me quiere dar como en la mano,
que no será rumor si es que se escucha.
Canto…
y no sé si es acaso, fuego indetenible,
que como ardor o fuego ¡ay, nos anima!
¡fiesta de amor bellísimo y poesía!
invade el alma y se la pone en guerra.
Canto…
y se me olvida el hombre que me habita,
es decir, hace olvido
mi peso y mi razón y mi atavío,
y se me torna el todo en fantasía,
¡Y se me torna en halo el pensamiento
y en éxtasis completo la poesía!
Canto…
Y se me vuelve en rojo lo que siento,
en verde lo que espero y lo que invento,
¡cuento de un yo pausado y en reposo!
Y en azul colectivo y numeroso
mi alma, el corazón, el sentimiento.
¡Mi sombra, mi valor y la poesía
en purísimo azul de metileno!
Canto y canto
con éxtasis supremo
vale decir, con pleno encantamiento.
¡Canto!
EL REBELDE
Yo, el eterno rebelde,
el inconforme, el preso,
el perenne insurrecto,
el hombre que en la llama
reposa y no se cansa;
la pasión por si acaso,
por si acaso, el incendio,
yo, el eterno rebelde,
rebelándome paso…
Contra toda injusticia,
contra prisión, mentira, podredumbre,
igual que contra todo
lo que apena y sojuzga
y más…
Yo, el eterno rebelde,
el inquieto, el esquivo,
el ser amotinado que ambiciona más cosas,
el que aspira y no puede.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução por ANTONIO MIRANDA
CANTO
Canto...
e isso me mostra um algo na garganta,
um algo escuro que não sei se é canto...
Canto…
e não sei si é um pássaro, uma abelha,
ou apenas um rumor desconhecido
que me quer dar como na mão,
que não será rumor se é que se escuta.
Canto…
e não sei se é acaso, fogo incontível,
que como ardor ou fogo ai, nos anima!
festa de amor belíssimo e poesia!
invade a alma e se coloca em guerra.
Canto…
e se me olvida o homem que me habita,
quer dizer, faz esquecer
meu peso e minha razão e me adorna,
e me torna o todo em fantasia,
E me transforma em aréola o pensamento
e em êxtase completo a poesia!
Canto…
Y se transforma em rubro o que sinto,
em verde o que espero e o que invento,
conto de um eu pausado e em repouso!
E em azul coletivo e numeroso
minha alma, o coração, o sentimento.
Minha sombra, meu valor e a poesia
em puríssimo azul de metileno!
Canto e canto
com êxtase supremo
vale dizer, com pleno encantamento.
Canto!
O REBELDE
Eu, o eterno rebelde,
o insurgente, o preso,
o perene insurgente,
o homem que na chama
repousa e não se cansa;
a paixão se acaso,
por se acaso, o incêndio,
eu, o eterno rebelde,
rebelando-me passo…
Contra toda injustiça,
contra prisão, mentira, podridão,
igual que contra tudo
o que apena e subjuga
e mais…
Eu, o eterno rebelde,
o inquieto, o esquivo,
o ser amotinado que ambiciona mais coisas,
o que aspira e não pode.
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Página publicada em maio de 2024
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